Os agentes comunitários de saúde de São Luís retomaram as atividades esta semana após negociação com a Prefeitura. Na proposta apresentada pela administração municipal às reivindicações da categoria está a compra dos equip
amentos de proteção individual (EPIs), aquisição de novos veículos e reajuste salarial.

A aquisição dos EPIs, que regularizará a situação atual do fardamento adequado à execução das ações realizadas, está em processo licitatório e deve ser finalizada no prazo de 60 dias. Já a renovação da frota (carros e motos) da Vigilância Sanitária que serve ao trabalho dos agentes nas atividades de campo, aguarda apenas a entrega dos veículos por parte da empresa vencedora do processo licitatório que tem o prazo médio de 30 dias. O salário no valor líquido de R$ 950 para os profissionais já começa a vigorar a partir da folha do mês de setembro.
Em nota oficial encaminhada à Secretaria Municipal de Saúde (Semus), o Sindicato dos Agentes Comunitários de São Luís expressou a aprovação às propostas apresentadas e, consequentemente, anunciou o retorno dos profissionais às suas atividades. Entre os itens acordados também está o abono das faltas dos agentes durante o estado de greve.
Para o secretário de Saúde, Cesar Felix, as reivindicações apresentadas foram justas e o prefeito Edivaldo Holanda Júnior, desde o início dos debates com as representações de classe, mostrou-se empenhado na solução rápida para as questões apresentadas.
“Nós abrimos uma discussão para avaliar quais as medidas que poderíamos tomar para atender de forma responsável as reivindicações e chegamos a uma solução positiva que beneficia a categoria e, principalmente, a população, que conta com este serviço de extrema importância”, disse o secretário.
Hoje, São Luís conta com 735 agentes comunitários em atividade, desenvolvendo atividades de prevenção de doenças e promoção da saúde diretamente nas comunidades.
De acordo com Cesar Felix, os profissionais têm um importante papel para o desenvolvimento das políticas de saúde junto à população, fazendo o primeiro contato, acompanhando e conhecendo de perto cada realidade. “Isso é fundamental para a promoção da saúde de forma ampla e eficaz”, destacou.
A mesma proposta apresentada aos agentes comunitários foi apresentada à representação dos agentes de endemias que ainda não se posicionou oficialmente sobre a sua aceitação e o retorno às atividades.