'Dilma me pediu paciência para ouvir', diz novo líder no Congresso
Deputado Mendes Ribeiro foi escolhido por Dilma para ocupar o cargo.
Novo líder diz que prioridade no cargo será 'desarmar espíritos'.
O novo líder do governo no Congresso, deputado Mendes Ribeiro (PMDB-RS), disse nesta sexta-feira (1º), após reunião com a presidente Dilma Rousseff, que a prioridade dele no cargo será "desarmar espíritos" e buscar o "entendimento".
As declarações foram dadas depois de ele aceitar convite de Dilma para assumir o cargo. Os outros dois líderes governistas são Cândido Vaccarezza (PT-SP), na Câmara dos Deputados, e Romero Jucá (PMDB-RR), no Senado.
O líder do governo no Congresso é responsável por acompanhar a tramitação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e do Orçamento da União. Também representa o governo em comissões mistas do Senado e da Câmara.
O cargo estava vago desde o início do governo Dilma. A última a ocupá-lo foi a atual ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, ainda no governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
Mendes Ribeiro tem 56 anos, é advogado e está no quinto mandato na Câmara dos Deputados. Ele justificou a necessidade de "desarmar espíritos", conforme defendeu, ao afirmar que, atualmente, "todo mundo prefere a bofetada do que o estender a mão".
"[Espírito armado] é o que eu vejo em todo mundo. Todo mundo prefere a bofetada do que o estender a mão. Todo mundo parte para a agressão para se defender. A gente não se defende agredindo. A gente se defende estendendo a mão. A gente desarma o inimigo assim. Assim que temos que proceder", disse.
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Segundo o deputado, a presidente pediu a ele que "trabalhe muito" e tenha paciência para ouvir a todos. "A Dilma me pediu paciência para ouvir muito e trabalhar muito."
O convite a Mendes Ribeiro já havia sido anunciado pelo líder do PMDB na Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), por meio de nota nesta sexta-feira.
"O convite ao Deputado Mendes Ribeiro, nosso 1º vice-líder da bancada, para exercer a honrosa liderança do nosso governo no Congresso, revela e reforça uma aliança partidária que veio para vencer. E para avançar! Consolidando, de forma ética e respeitosa, nossas relações institucionais e políticas", diz a nota de Henrique Eduardo Alves.
PEC 300 e Emenda 29
Mendes Ribeiro se mostrou contrário à votação da PEC 300, que prevê piso salarial nacional para bombeiros e policiais, e da Emenda 29, que estabelece um percentual mínimo de repasses da União para os estados aplicarem na área da saúde.
PEC 300 e Emenda 29
Mendes Ribeiro se mostrou contrário à votação da PEC 300, que prevê piso salarial nacional para bombeiros e policiais, e da Emenda 29, que estabelece um percentual mínimo de repasses da União para os estados aplicarem na área da saúde.
"Nós não podemos colocar em votação alguma coisa para derrotar. A pior coisa é dizer: 'aprovado tal assunto' e não acontece na ponta. Precisamos fazer valer as leis. Colocar em votação para aprovar. E isso é a PEC 300 e a Emenda 29", afirmou.
Segundo Mendes Ribeiro, a Emenda 29 não resolve o problema da saúde. "Eu acho a Emenda 29 muito ruim.[...] A saúde tem que melhorar no esforço de todos nós, na busca de mais recursos. Mas a emenda, a definição de uma coisa por outra, eu acho [que não resolve]", disse.
O deputado afirmou, contudo, que vai conversar sobre o tema com a Confederação Nacional dos Municípios e com governos estaduais.
O novo líder do governo no Congresso afirmou ainda que a questão das emendas parlamentares é "página virada". Segundo ele, o momento é de "olhar para a frente".
O novo líder do governo no Congresso afirmou ainda que a questão das emendas parlamentares é "página virada". Segundo ele, o momento é de "olhar para a frente".
"Eu não gosto da palavra emendas. Eu acho que é intervenção parlamentar no orçamento para descentralização do recurso público. Porque se ela não acontece, o dinheiro não chega na ponta. Agora, é olhar para frente, saber qual a agonia de amanhã."
Ideli
Em nota, a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, confirmou a indicação de Mendes para a liderança do governo no Congresso e disse ter "convicção" de que ele, em conjunto com os líderes do governo na Câmara e no Senado, irá colaborar para a aprovação de projetos "fundamentais" para o país.
Em nota, a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, confirmou a indicação de Mendes para a liderança do governo no Congresso e disse ter "convicção" de que ele, em conjunto com os líderes do governo na Câmara e no Senado, irá colaborar para a aprovação de projetos "fundamentais" para o país.
"Tenho a convicção de que faremos, juntamente com os Líderes Romero Jucá no Senado e Cândido Vaccarezza na Câmara, um trabalho coeso na garantia da governabilidade e na aprovação dos projetos fundamentais para o desenvolvimento do Brasil", disse a ministra.
Já é hora dos policiais do Brasil demonstrar a sua força.Chega de passividade,entra líder e sai líder e o discurso do governo é o mesmo.Quando é que as entidades representativas vai tomar uma posição forte a favor da pec 300?
ResponderExcluirMas uma Saúva de palmas para o governo Dilma!!! Nossos salários não devem aumentar mesmo, consigo viver e desfrutar do bom o do melhor, num país onde existe flanelinha cobrando apenas 200,00 reais pra guardar um carro, eu fico bem seguro, pois levaram apenas o toca MP3! Sinceramente Tenho Muita Pena tanto de Nossa Presidente como desse outro Rapaz ai, ninguém nunca fala em aumentar o salário deles, e quando fala demora anos e anos para aprovar um aumento de 000,0004%. Mas problema deles ne, enquanto isso deixa eu ir pegar meu BMW que eu tenho que fazer uma visitas a meus usuários. Me Sinto orgulhoso de Hoje ser ASC desse Governo!
ResponderExcluirImpeachment Dilma!!!