Agentes do combate à dengue no Rio param após sumiço de colega •
Agentes de combate à dengue protestam contra a falta de segurança no trabalho
Servidores públicos que combatem focos do Aedes aegypti em favelas do Rio de Janeiro anunciaram na sexta-feira que vão descumprir a determinação do secretário municipal de Saúde, Hans Dohmann, de manter as ações nos bairros. Para os agentes de controle de endemias, não há segurança para desenvolver o trabalho em áreas como o Complexo do Alemão, onde o mata-mosquito Júlio Baptista Almeida da Silva Barroso, 29 anos, desapareceu dia 9. Ele teria sido confundido com estuprador que age disfarçado de mata-mosquito e morto por traficantes.
Ontem, cerca de 70 agentes se reuniram na porta da prefeitura, na Cidade Nova, para cobrar providências para o desaparecimento de Júlio. Eles recebem apoio de coordenadores da área programática 3.1, que abrange os complexos do Alemão, da Penha, de Manguinhos e da Maré, além das favelas de Vigário Geral, Parada de Lucas e da Ilha do Governador.
A área tem índice de infestação de 7%. O aceitável pela Organização Mundial de Saúde é de até 1%. Isso significa que, de cada 100 imóveis vistoriados, só um poderia ter criadouros. Mas a realidade é que, de cada 100 casas, sete têm o mosquito.
A secretaria informou que, oficialmente, o trabalho dos agentes nas comunidades continua, a não ser em dias de tiroteio. Os supervisores da AP 3.1 garantem que a partir de segunda-feira os mata-mosquitos serão realocados. "Nos recusamos a trabalhar em área de risco. Queremos que a prefeitura capacite agentes comunitários para fazer a prevenção nas comunidades onde vivem", afirmou um agente.
Uma comissão foi formada para acompanhar o caso. Dois agentes e familiares do servidor foram recebidos pelo subsecretário de Atuação Primária, Vigilância e Promoção da Saúde, Daniel Soranz. Mas, para a mãe de Júlio, Elenice Almeida da Silva, 71 anos, a prefeitura se comprometeu apenas a divulgar fotografias do rapaz em hospitais e a liberar nota pública confirmando que Júlio não é o estuprador que ataca na Penha e Bonsucesso - o que já se sabe.
Peregrinação
Quando assumiu a chefia de Polícia, o delegado Allan Turnowski reafirmou o compromisso com o atendimento à população. Mas a família de Júlio Baptista precisou procurar a Secretaria de Segurança para se sentir atendida. Ontem, a mãe do rapaz foi recebida pelo superintendente da Subsecretaria de Planejamento Operacional, Roberto Alzir.
"Faz uma semana que ele desapareceu e o caso passou por quatro delegacias", afirmou a irmã de Júlio, Alciony. A assessoria de imprensa da Polícia Civil informou que as investigações estão sendo conduzidas pela 44ª DP (Inhaúma) e que a orientação do delegado Allan Turnowski é que todas as pessoas sejam bem atendidas ao procurar qualquer órgão da instituição.
Ontem, a polícia começou a ouvir colegas de Júlio. Também foi pedida a quebra do sigilo telefônico do celular do rapaz.
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