04/04/2010 Saúde é um dos temas prioritários da XIII Marcha a Brasília
A luta da Confederação Nacional de
Municípios (CNM) pela
regulamen-
tação do financiamento da Saúde no Brasil
ainda não terminou.
Apesar de não ter
o apelo atendido em dezembro do
ano passado, quando
promoveu uma
mobilização para pedir aos deputados
que votassem o
PLP 306/2008, as discussões
sobre o tema continuam em
maio na XIII Marcha a
Brasília em Defesa dos
Municípios.
De acordo com o presidente da CNM, Paulo
Ziulkoski, esta deve
ser um das
principais discussões sobre o tema Saúde na XIII
Marcha. Segundo
Ziulkoski, os Municípios estão sobrecarregados, investem
valores além do
previsto pela legislação, enquanto a União e os Estados
não gastam o
suficiente.
Para reforçar a importância dos prefeitos,
vereadores e secretários de
Saúde
participarem do encontro, outro
destaque de Ziulkoski: “Exigimos
que os Estados
cumpram o porcentual
de 12% de investimento em Saúde e
que seja definido o
porcentual de
10% para a União. Não é mais possível
asfixiar os Municípios
com o
não-cumprimento da Lei”.
Além das discussões agendadas para tratar
do assunto, a programação da
Marcha também conta com oportunidades
ímpares para levar essa
reivindicação – mais atenção à Saúde dos
cidadãos –
ao governo federal e
aos
parlamentares. A intenção é mostrar que os
Municípios merecem mais
atenção,
pois são
os principais financiadores da
Saúde brasileira.
Programação
Na quarta-feira,
19 de maio,
por exemplo,
há um espaço reservado para a
participação dos candidatos à
presidência
da
República. Chance para
ouvir e discutir com eles os principais pedidos
do municipalismo. Ainda
na quarta-feira, estão previstas reuniões de
bancada, onde os deputados
ouvirão, mais uma vez,
a exigência de que o
PLP 306/2008 seja votado com
urgência.
Outras discussões Ainda em Saúde, outro tema relevante estará em pauta: o piso dos agentes comunit- ários em Saúde (ACS) e de Combate a Endemias (ACE). Se aprovado, a CNM calcula que o impacto aos Municípios seja de R$ 2,2 bilhões. A entidade destaca que não é contra o aumento do piso, mas exige que seja indicada a fonte de financiamento para o pagamento dos profissionais.
A exigência de Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica
(CNPJ) para fundos
municipais também preocupa os prefeitos. Desde o ano passado,
representantes
da CNM
reúnem-se com a Receita Federal para tratar do
tema e mais informações serão
divulgadas no
encontro.
Aos gestores municipais, cabe a responsabilidade de apoiar a Marcha.
Maior
encontro municipalista da América Latina, ela é uma oportunidade
para trazer à
capital
federal e apresentar às autoridades as principais
dificuldades enfrentadas pelos
Municípios.
“São os prefeitos quem
recebem pedidos, ouvem reclamações da população, estão
mais
próximos do
povo. O momento é de união a favor das comunidades em
cada
Município
brasileiro”,
destaca Ziulkoski.
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SINDRAS-PE
sábado, 24 de abril de 2010
CNM FARÁ MARCHA EM BRASÍLIA NO MES DE MAIO
Um comentário:
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È muito engraçado o posicionamento do CNM em relação aos piso salárial dos ACS/ACE. Falasse tanto em desprecarizaçãos dos agentes, mas mal temos matérial para trabalhar devidamente, EPI, nem se fala! Mas na hora q surgi a oportunidade de aumentar seus salários ou tratando de uma pessoa sua muito querida, não se mede esforços!!!!!!!!!
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