Presidente de associação cobra efetivação de agentes em Alto Taquari e qualificação
Redação 24 Horas News
A presidente da Associação dos Agentes Comunitário de Saúde e Agentes de Combate às Endemias do Estado de Mato Grosso (Adacse-MT), Dinorá Magalhães, informa que as reuniões de sexta-feira e sábado nos municípios de Barra do Garças, Alto Taquari e Alto Araguaia serviram para avançar em melhorias das condições de trabalho da categoria.
Ela está na região Araguaia com o presidente da Frente Parlamentar Mista de Apoio aos Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias, deputado federal Valtenir Pereira (PSB-MT).
“Fizemos discussão para efetivar os agentes. Uma parte tem contrato temporário e outra parte é efetivada. Porém, não tem projeto de lei. Então foi encaminhada uma minuta ao secretário de saúde e prefeito para criar os cargos para efetivar os agentes”, relatou sobre os avanços da categoria na reunião de ontem à noite em Alto Taquari.
A presidente reforçou em todos os três municípios visitados entre sexta-feira e este sábado que os agentes precisam ter capacitação com cursos de biologia, no caso dos agentes de combate a endemias, de nutrição, para os agentes comunitários de saúde.
Essas qualificações são necessárias para trabalho preventivo e de orientação para as famílias que eles visitam. A necessidade foi repassada aos três prefeitos e secretários de saúde.
Em Barra do Garças (500 Km a Leste de Cuiabá, na divisa com Goiás), havia cerca de 200 agentes de sete municípios. “Falamos com o secretário a respeito de salário, equipamentos de proteção individual (EPIs), qualificação, horário do trabalho”.
Estiveram em Barra do Garças profissionais também dos municípios da região (Torixoréu, Ponte Branca, General Carneiro, Pontal do Araguaia, Ribeirãozinho e Nova Xavantina).
Ela disse que foram feitas várias reivindicações. “Nós encaminhamos pedido de insalubridade dos agentes para Ponte Branca, Barra do Garças, Ribeirãozinho e General Carneiro”, explica.
Dinorá diz que a medida de política pública é necessária porque os agentes trabalham em contato com pessoas que têm doenças infecto contagiosas, como hanseníase, tuberculose. “Muitos também não têm protetor solar e uniforme para trabalhar e nós pedimos”.
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