Mato Grosso
09 de novembro de 2009
Fonte: Portal Amazônia, com informações da Funasa
CUIABÁ - A vida de cinco mil índios de Mato Grosso será acrescida de mais saúde a partir desta segunda-feira (9). Com o curso de ‘Agente Indígena de Saúde (AIS)’ serão 28 índios, de nove etnias, no intuito de promover ações de educação, vigilância, prevenção e controle das doenças e agravos nas aldeias.
O curso é promovido pelo Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei) Cuiabá, da Coordenação Regional da Funasa em Mato Grosso (Core/MT). Até o próximo dia 27, os índios participarão do módulo introdutório realizado em Chapada dos Guimarães (60 km Cuiabá).
Nesta primeira etapa, serão abordados os maiores problemas enfrentados no exercício da função; diarréias e doenças respiratórias. Segundo o coordenador pedagógico do Dsei Cuiabá, Arlindo Leite, o curso é dividido em seis módulos, que serão ministrados ao longo de quatro anos.
Para participar da capacitação, os 28 indígenas foram indicados pelas comunidades. Além disso, são requisitos residirem na área de atuação, ter mais de 18 anos e terem completado a 4ª série do ensino fundamental.
Os agentes serão parceiros da Funasa, ajudando as equipes de saúde na identificação precoce de enfermidades nos membros das aldeias, por meio de visitas domiciliares. Eles vão atuar na região sudoeste do Estado, atendendo as etnias Paresí, Bakairi, Bororo, Nambikwara, Chiquitano, Umutina, Irantxe, Guató e Myky.
Capacitação
Para o coordenador regional da Funasa, Marco Antônio Stangherlin, a capacitação irá impulsionar o atendimento à saúde dos povos indígenas da região.
- A maior parte das aldeias fica distante das cidades. Portanto, o atendimento é prejudicado pela questão logística. Mas com o próprio índio atuando em sua comunidade, haverá um avanço significativo nas ações de prevenção e promoção à saúde, avalia.
Esta é a segunda turma de Agentes Indígenas de Saúde capacitada pelo Distrito. A primeira equipe, constituída por 35 índios, realizou sua formatura em março deste ano.blog do acs eliseu. O curso durou nove anos, pelo fato de 92,5% dos participantes não terem concluído o ensino fundamental, encontrando-se muitos deles nas séries iniciais.
- Para proceder a uma formação profissionalizante de qualidade foi imprescindível a formação escolar dos agentes. Sendo assim, fechamos uma parceria com Secretaria Estadual de Educação (Seduc). Já nesta turma, todos possuem ou estão cursando o Ensino Fundamental, explica Leite. (JK)
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