A  senadora Patrícia Saboya (PDT-CE) disse que vai  pedir ao governo que realize uma campanha, pelo rádio e pela televisão,  para informar às trabalhadoras e que desde a segunda-feira (25)  elas podem reivindicar dois meses adicionais de licença-maternidade,  além dos quatro a que já têm direito. A Receita Federal publicou na  sexta (22) Instrução Normativa detalhando como as empresas devem agir  para que o benefício seja concedido. A senadora é a autora do projeto,  transformado em lei (lei 11.770/08), que possibilita os dois meses  adicionais de licença-maternidade.
Para que as  trabalhadoras tenham acesso aos seis meses completos de  licença-maternidade a empresa deve aderir, pela internet, ao programa  "Empresa Cidadã", da Receita Federal. O valor gasto pela companhia neste  pagamento adicional poderá ser descontado do imposto de renda devido. A  adesão da empresa não é obrigatória. Os primeiros quatro meses de  licença-maternidade são pagos pelo empregador, que é reembolsado pela  Previdência Social. 
Só terão direito ao  benefício trabalhadoras de empresas que fazem opção pela declaração de  imposto de renda pelo lucro real, o que exclui empresas que pagam pelo  chamado lucro presumido ou optantes do Simples federal. Cerca de 150 mil  empresas declaram pelo lucro real, o que abrange quase metade dos  trabalhadores da iniciativa privada. No geral, os governos e as  prefeituras adotaram a licença de seis meses para suas servidoras.  Detalhe: o projeto que saiu do Congresso previa o benefício para  trabalhadoras de qualquer empresa, mas o presidente da República vetou  sua concessão às firmas que pagam IR pelo lucro presumido.
O projeto da senadora Patrícia Saboya (PLS 281/05) foi aprovado pelo Senado em outubro de  2007, sendo enviado ao exame dos deputados, onde foi votado em setembro  de 2008. O presidente da República sancionou a proposta uma semana  depois, mas sua regulamentação, por decreto presidencial, demorou cerca  de 15 meses para sair, o que ocorreu no dia 23 de dezembro último  (decreto 7.053/09). A senadora atribui o atraso à Receita Federal, que  "obviamente não quer perder arrecadação, especialmente em um ano de  dificuldades financeiras, como foi 2009". 
A lei  e sua regulamentação também garantem licença remunerada de 60 dias à  trabalhadora que adotar ou obtiver a guarda judicial para fins de adoção  de criança, desde que ela tenha até um ano de idade. Se for criança de  um a quatro anos, a licença será de 30 dias, período que é reduzido para  15 dias quando se tratar de criança entre quatro anos e oito anos de  idade. 
Eli Teixeira / Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
sou acs tambem de volta redonda interior do rio de janeiro e gostaria de saber como manter contato com o sindicato dos acs.é verdade que a gratificação de abril vai ser de 500,e pouco?e quanto ao nosso salario vai aumentar?Porque 510,00 sem vale refeiçao,transporte...sem nada mais, não dá né!acs:vanusa
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